Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Beba a ginja e coma o copo


O nº 17 (primeiro semestre de 2011) da revista maçónica Grémio Lusitano inclui o artigo “Cândido de Oliveira: Homem do desporto, democrata e maçon”, cujo autor, de nome simbólico “Emílio Costa” e pertencente à Loja Bomtempo do Grande Oriente Lusitano, traça um breve perfil de Cândido nas várias áreas de actuação (futebolista, treinador, escritor, jornalista desportivo, funcionário dos Correios, antifascista) do casapiano. O aspecto mais inovador do artigo é a revelação de que Cândido de Oliveira foi maçon e a narração do seu breve percurso no GOL (o texto original segue a nova ortografia):

“ (…) Cândido de Oliveira foi iniciado na Loja “Luz e Liberdade” nº 393, de Braga, em 1 de Dezembro de 1930, quando era Chefe dos Correios naquela cidade, com o nome simbólico de “Sócrates”. Foi elevado a Companheiro a 14 de Julho de 1931 e a Mestre a 30 de Setembro do mesmo ano. Foi-lhe passado atestado de quite em 31 de Dezembro de 1933, por a Loja ter cessado os seus trabalhos.” (p. 113)

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