Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

I kill myself if Portugal doesn't win

O Diabo, 16 de Janeiro de 1979

“No parolo convencimento da utilidade táctica de acorrer em defesa do desastrado cineasta Manuel (sic) de Oliveira (relativamente ao qual se não vislumbrou nenhuma discussão de feição ideológica), um tal Pedro Garcia Rosado veio à estacada no “diário” da manhã. Das duas colunas de sandices ali arquivadas, extractamos este suculento meio parágrafo:
Amor de Perdição não é, pensamos, o cinema popular que reflicta a luta da classe operária e das massas populares em Portugal, não é uma interpretação ideologicamente justa da realidade e da luta de classes, poderá não ter que ver (eis, no entanto, assunto para discussão) com certa tradição do discurso cinematográfico, que tem em Eisenstein, ainda, o seu marco central. Mas é algo que importa discutir…”
O que Camilo faria de um tratante deste jaez! E será possível que Manuel de Oliveira não tenha estoirado às gargalhadas? Estes comunistas de palmo e meio com que Deus nos castigou…”

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