Após cinco números publicados, a versão
portuguesa da revista Total Film (com um papel importante na eleição de Pedro
Passos Coelho, entrevistado do nº 1, para primeiro-ministro) não lançou a
edição prevista para 1 de Setembro. Não se conhecem exactamente as causas do
desaparecimento do número desse mês, mas a 6 de Outubro o chefe de redacção da
Total Film, Nuno Antunes, informou no Facebook que a edição de Outubro
(incluindo material que deveria ter sido divulgado em Setembro) se encontrava
fechada, faltando a impressão e distribuição da revista. A verdade é que as
bancas ainda não colocaram à venda um novo número da Total Film. Poderá já ter
desaparecido mais uma revista de cinema portuguesa, mas impera o silêncio por
parte dos responsáveis da publicação. No perfil da Total Film, leitores e
assinantes fazem comentários de protesto. A eliminação de alguns desses
comentários e a demora em explicar a situação anómala têm favorecido a ira do
público da revista. Se o fim precoce da Total Film for confirmado, lamenta-se a
perda de um periódico cinéfilo de qualidade, atento ao cinema tanto do presente
como do passado (recordem-se os “tops” e listas dedicados a vários temas) e
que, apesar da concorrência, parecia ter pernas para andar.
Sem comentários:
Enviar um comentário