Em 2005, a propósito de uma lista de “momentos televisivos marcantes” que Pedro Mexia elaborou na blogosfera (pode ser consultada no livro de Mexia Prova de Vida, Tinta da China, 2007, pp. 127-128), fiz também uma enumeração de episódios que vi na televisão portuguesa e se destacaram particularmente, por ordem arbitrária:
1. Herman José a destruir o cenário de A Roda da Sorte.
2. Alexandrino apela aos participantes na sua experiência de hipnotismo no Herman SIC que se mantenham firmes e hirtos como uma barra de ferro.
3. As bombas começam a “trovejar sobre Báguedá” (Carlos Fino).
4. Miguel Sousa Tavares, perante a Nova Iorque do 11 de Setembro, comenta na TVI que há uma parte boa no facto de Portugal não ser uma superpotência.
5. Um novo slogan (“Agora Portugal”) surge no cenário do discurso de vitória de Durão Barroso nas autárquicas de 2001.
6. Jorge Gabriel coloca uma iguana viva na cabeça de um concorrente absolutamente apavorado do programa Agora ou Nunca.
7. Miklos Féher morto em campo.
8. Santana Lopes a falar das suas costas “cheias de cicatrizes”.
9. Jerónimo de Sousa sem voz no debate da RTP das legislativas de 2005.
10. João César Monteiro: “Eu quero que o público português se foda”, à saída de uma antestreia no Monumental.
11. Carlos Cruz berra o nome de Dinis Machado (resposta certa à última das 15 perguntas do Quem Quer ser Milionário?).
Não sei que momentos televisivos ocorridos desde 2005 poderiam estar numa nova lista, embora a abundância de frases e situações insólitas nos reality-shows de SIC e TVI, tal como os “Tesourinhos Deprimentes” recolhidos pelos Gato Fedorento, permita obter facilmente exemplos de cenas memoráveis.
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