Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Vai com um cartão de visita prás profundezas do inferno

Este blogue foi criado há um ano. Eu estava retirado da blogosfera desde 2008, quando abandonara o Pipoca Rasca (já na altura pressentia que Second Life, de Alexandre Valente, seria um dos piores filmes de sempre), percebendo que não percebia nada de cinema e, esgotado esse assunto, não tinha o que dizer. Curiosamente, foi depois de ir ao cinema ver Contraluz, de Fernando Fragata, que me vieram saudades de escrever, como mero espectador. Também podia dar palpites sobre o que via na televisão, sem pretender ser um “crítico”. Para contornar o problema da escolha dos títulos dos posts, resolvi recordar e utilizar, independentemente do texto, expressões encontradas nas mais diversas fontes que, vendo bem, reflectiam o meu percurso. E o nome Tralha Útil apareceu, a partir do objectivo de encontrar significado em coisas aparentemente inúteis e triviais, como tantas vezes fazem os historiadores.

Sem tema predefinido, passei a escrever ao sabor do destino, a partir da tralha que me surgia à frente. Muito do que foi publicado até agora, como os recortes da imprensa que achei “engraçados” ou apenas curiosos por um motivo ou outro, resultou de actividades profissionais (remuneradas ou não). O gosto pela leitura também originou algumas ideias. O cinema e a música acabaram por ficar geralmente em segundo plano, mas sobre isso fala na Internet gente bem melhor que eu.

Valeu a pena? Não sei, mas pelo menos tenho tentado dizer alguma coisa e exercitar a razão. Quando a razão fica para trás, só resta o caos. E do caos já estou eu farto (não falo de BD, obviamente).

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