Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Coimbra vão os tolos, e cá ficam os avisados


Na noite de 2 de Setembro de 2002, a escultura da pantera, símbolo do Boavista, foi pintada de azul. A iniciativa de adeptos portistas, acompanhada por frases injuriosas contra os Loureiro escritas na sede do BFC, foi classificada como acto de vandalismo. Marco Alves refere a pantera coberta de tinta azul (em As Manobras de Pinto da Costa), como uma das acções resultantes do clima de ódio estabelecido no futebol português pelo presidente portista, então em guerra com Valentim Loureiro. No entanto, o sportinguista Pedro Vasco, na obra O Meu Primeiro Livro do Sporting (Prime Books, 2010), conta um episódio ocorrido em 20 de Maio de 1972, antes de um SLB-SCP, quando a imponente águia do Estádio da Luz foi pintada por quatro jovens. A ave de pedra passou então a vestir de verde e branco. Para Vasco, tal não constituiu um delito, mas sim uma prova de que o Sporting é “o clube com mais sentido de humor em Portugal” (p. 128). O problema destas obras de arte pública é que nem todos gostam delas.    

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