Hugo Daniel Sousa aborda num artigo do Público a geografia do futebol profissional português, tão litoralizado como o país. Para lá do “esfumar” dos clubes mais pequenos de Lisboa e Porto, que Boavista e Belenenses conhecem actualmente, o poder de atracção exercido por SLB, SCP e FCP nas regiões onde se situam os seus estádios contribui para a dificuldade de desenvolvimento de colectividades com aspirações elevadas nos subúrbios das principais cidades portuguesas. No caso do Odivelas FC, acho que sempre foi relativamente ténue a ligação da cidade ao clube local, prejudicado pelos “grandes” vizinhos e pela falta de espírito bairrista.
Sem comentários:
Enviar um comentário