Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mais cedo ou mais tarde, o seu diário

Foot, Março de 1985

Carta da leitora Maria Bela Marques Castanheiro Soares Brites, de Santarém:

“Aqui bem perto de mim, nesta cidade onde vivo existe uma equipa de futebol feminino. Para além de uma breve referência no nosso semanário “Correio do Ribatejo”, cada vez que joga, nada mais se sabe dela.
É curioso que são onze, tal como no Sporting ou no Benfica, e tal como eles jogam com bola e até têm um treinador que as treina e orienta. Só que existe entre eles uma pequena mas grande diferença – jogam por amor ao desporto e à camisola, nada mais.
Será que o “Sr. Foot” ainda tão ocupado que não poderá passar por cá e conversar com elas? Teríamos assim, nós mulheres que só por curiosidade folheamos a revista à procura de uma ou outra curiosidade dos craques, um assunto que, para além de dignificar o desporto, nos diz directamente respeito a nós mulheres.” (p. 64)

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