Em Último a Sair (RTP1), Bruno Nogueira segue o princípio de que a paródia deve assemelhar-se o mais possível ao original. Neste caso, ao Big Brother e a todos os reality-shows com e sem famosos que se seguiram até hoje. Embora tenha a impressão de que o esquema está viciado para que Nogueira seja o vencedor, acho que Último a Sair promete tornar-se um verdadeiro prodígio de comédia. Não deixa de ser admirável o fair-play dos “concorrentes” (sobretudo Roberto Leal) ao participarem num exercício de auto-caricatura. É também de louvar a oportunidade de rever na televisão o palhaço Batatinha, que marcou tantas infâncias (nunca percebi porque Batatinha e Companhia se separaram). O único óbice é o vasto tempo de ecrã que o programa ocupa, em especial aos domingos. No entanto, se os telespectadores gastam esse tempo e muito mais com os reality-shows “a sério”, bem podem ver também o reality-show “a brincar” de Bruno Nogueira.
O Batatinha e o Companhia zangaram-se pessoalmente. Eram um casal alegre.
ResponderEliminarE o CAOS? Gostaste?
Na verdade, foi uma ruptura bastante feia, com insultos e agressões em directo. Em Janeiro passado, verificou-se uma aparente reconciliação entre os palhaços.
ResponderEliminar"Agentes do C.A.O.S.: Nova O.R.D.E.M" é muito fraco e mal desenhado. Tens de aprender a distinguir a BD a sério das histórias do Rato Mickey.
Agora a sério, o álbum é brilhante. Apesar de se notarem influências da série "24", nunca deixa de ser original. Acho que as personagens estão muito bem desenvolvidas.