O Diabo, 18 de Julho de 1978
“Heterónimos não têm filhos” (p. 28)
“Afinal, também não se confirma que o laço que liga o actual secretário de Estado António Reis à Cultura seja o facto do ilustre militante socialista ser filho de um dos heterónimos de Fernando Pessoa, o intimista, metido consigo mesmo “Ricardo Reis”.
Não só Fernando Pessoa, como os seus variados heterónimos morreram sem descendência, como continua a mostrar-se improfícuo (e sem resposta) o esforço dos investigadores – teimosos na averiguação de razões lógicas, ou biológicas, que expliquem a presença do jovem António Ribeiro dos Reis (não confundir com um tenente-coronel que jogou no Benfica, foi seleccionador de futebol e fundador do jornal “A Bola”) na gestão da Secretaria de Estado da Cultura.”
Sem comentários:
Enviar um comentário