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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Esquece e põe-lhe molho


Terminando em quarto lugar a fase final do campeonato nacional de 1994/95, a equipa de futebol feminino do Sporting (onde Carla Cristina ocupava a posição de guarda-redes) não deixava de encarar com ambição a temporada seguinte. O coordenador Diamantino Ribeiro expressava o desejo de chegar ao título nacional, até aí monopólio do Boavista. Para alcançar esse fim, sete futebolistas do 1º Dezembro, incluindo Carla Couto, que já alinhara pelo clube de Alvalade, foram contratadas para a época de 95/96. No entanto, a nova direcção do SCP, presidida por Pedro Santana Lopes, decidiria em Julho extinguir a secção de futebol feminino, “invocando dificuldades na disponibilidade de campos para os treinos” (Sporting, 1 de Agosto de 1995). A colectividade leonina não voltaria a aventurar-se no futebol praticado por mulheres, do qual os outros “grandes” se mantiveram afastados (embora o Benfica viesse a criar uma equipa de jogadoras de futsal).

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