Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

domingo, 5 de setembro de 2010

Guerra total à fera fascista

Certos filmes deixam dúvidas sobre como foi possível que, ao ler o argumento, os responsáveis pela obra não tenham pensado logo “isto é estúpido”, “isto não tem piada” ou “isto é um disparate pegado”. Em vez disso, resolveram avançar com a produção, o que se revelaria um grave erro. No caso de Nada Mais que Steve, de Phil Traill, a responsabilidade é sobretudo de Sandra Bullock, que além de protagonizar o filme é uma das produtoras. A longa-metragem lembra um sonho, na medida em que tudo pode acontecer, por mais ilógico e forçado que pareça. A personagem de Bullock, uma “excêntrica” autora de problemas de palavras cruzadas (o filme não menciona o problema actual da concorrência do Su Doku), é sempre mais chata que engraçada, e dos restantes intervenientes, incluindo Thomas Haden Church, nem vale a pena falar. Pelo menos Bullock tornou-se a primeira actriz a receber o Óscar e o Razzie no mesmo ano.

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