Há quase dez anos que a TVI forma uma geração de jovens actores na conhecida “escola Morangos com Açúcar”, inspirada no modelo da Academia Sporting Puma. A série juvenil é o espaço onde os candidatos a estrelas da televisão, vindos dos escalões iniciais da formação (agências de modelos), desenvolvem as suas capacidades e ganham exposição pública. Os melhores (ou antes, os mais bonitos) conhecem em pouco tempo a ascensão à equipa sénior de Queluz (as novelas da noite), de modo a promover a renovação dos elementos que constroem jogo para o reduzido grupo das estrelas do clube (os actores a sério). Progressivamente, as jovens esperanças asseguram lugares nos corações dos adeptos, nas páginas das revistas de televisão e nos artigos da Wikipedia. A produtiva cantera de Queluz celebrizou-se internacionalmente por ter criado uma verdadeira craque com sucesso no estrangeiro (Daniela Ruah), que serve de exemplo para os aspirantes a vedetas dos plantéis orientados por técnicos como Rui Vilhena e Tozé Martinho. No entanto, a produção da escola destina-se sobretudo a consumo interno, devido a níveis de qualidade geralmente modestos. Mesmo assim, a TVI conta com a vantagem de, ao contrário do que acontece com o Sporting, a concorrência não ser grande coisa.
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