Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

domingo, 29 de agosto de 2010

Mas o melhor de tudo é crer em Cristo

Maria Filomena Mónica, Vasco Pulido Valente e Maria de Fátima Bonifácio, além de amigos e colegas no Instituto de Ciências Sociais, têm várias coisas em comum: a cultura anglófona, a frontalidade, o estudo do período contemporâneo, a profusão de livros, a escrita clara e saborosa, o carácter de referências na imprensa e na historiografia. Talvez por causa disso tudo, partilham ainda uma enorme lata. Não são propriamente simpáticos ao avaliar a inteligência dos outros e integram-se numa elite intelectual restrita. Esse sentimento de superioridade explica que Bonifácio tenha classificado publicamente o quinto volume (“O Liberalismo”), produzido por investigadores de Coimbra, da História de Portugal dirigida por José Mattoso como “lixo”. O assunto já foi abordado por Ricardo Araújo Pereira na crónica de 2005 “Toda a gente é estúpida menos o Vasco Pulido Valente”, que é aplicável aos outros dois membros do trio. De qualquer maneira, não pretendo fazer “justiça” (a prof. Bonifácio deu-me nota de 14 valores, o que para ela era muito), até porque eles são tão queridos assim.

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