Encontrar algo útil no meio da tralha é parte essencial do trabalho de um historiador.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Juras de foder não são para crer

Em 2003, na final da Taça UEFA em Sevilha, os golos de Larsson, um descendente de cabo-verdianos ao serviço do Celtic de Glasgow que por duas vezes anulou a vantagem do FC Porto, deixaram-me muito nervoso. Com a chegada do prolongamento, atingi o limite e deixei a minha irmã mudar de canal, passando a ver na SIC Mulher o The Geena Davis Show (uma sitcom sem piada). De vez em quando, pedia para verificar o resultado da partida de futebol. A certa altura, a transição para a RTP1 produz a imagem dos jogadores portistas deitados na relva, celebrando o golo de Derlei aos 114 minutos. Escusado será dizer que lhes gritei para se levantarem imediatamente, pois o jogo ainda não tinha terminado.


A final da Liga dos Campeões de 2004, em Gelsenkirchen, foi bem mais tranquila. Até aproveitei parte do segundo tempo para desligar a televisão e preparar a conferência (a minha primeira comunicação) que ia fazer no dia seguinte num colóquio na faculdade.

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